quarta-feira, 30 de julho de 2008

Little David boy...2nd chance

Pela segunda vez tive a oportunidade de ver David Fonseca ao vivo. E se as expectativas eram grandes da primeira vez, embora agora já soubesse o que me esperava, mantinha-se aquele leve nervosismo, pela contagem decrescente da hora de actuação.
Assim foi na passada noite de 28 de Julho em Cantanhede.
Quase se repetiu o histerismo sa semana académica. Faltou lá a Xoten com o seu grito: "Estamos a ver David Fonseca!!!"
Este concerto foi diferente, num ambiente diferente da semana académica, com pessoas diferentes, e posso mesmo afirmar que mais cheio de alegria e energia positiva que o primeiro. Foi aproveitado do princípio ao fim, cantado, dançado. E do palco vinha uma energia que contagiava toda a gente, a mesma energia da semana académica com um cheirinho a verão, e uma sensação de liberdade. Como se só aquela noite bastasse e não houvesse mais nada.

Como não há duas sem três, espero anciosamente pelo próximo concerto.
O mais importante foi ter percebido que o único sentimento real que me acompanhou durante este segundo ano de Biomédicas foi a alegria de ter o CD (Dreams in Colour) a rodar na minha aparelhagem...o resto foi simplesmente fruto da minha grande imaginação.

Retirada do primeiro álbum a solo aparece "Someone that can not love". É uma daquelas de que eu tinha mais saudades, e uma das que gostei mais de ouvir. E embora goste bastante deste novo álbum, Dreams in Colour, não posso deixar de me identificar mais com o primeiro, Sing me something new.


sábado, 26 de julho de 2008

Até à raíz dos cabelos...

Não consegui arranjar mais desculpas esfarrapadas para não ir ao cabeleireiro. E é sempre interessante ver que sou arrastada para estes locais. Odeio que me mexam no cabelo, odeio cabeleireiros, o cheiro dos produtos, o barulho dos secadores, as conversas, as revistas, tudo. Mas desta vez teve mesmo que ser. O meu cabelo estava literalmente transformado numa única rasta sem graça nenhuma, que ameaçava ficar ainda pior depois de uns mergulhos no mar(rasta salgada).
Então respirei fundo. Lá vamos nós...
E foram três horas intermináveis de tudo aquilo de que não gosto. Acreditem que até tive saudades das tutorias!! O que vindo de mim parece extremamente inacreditável, mas acreditem trocava três horas no cabeleireiro por uma tutoriazinha daquelas mais secantes!
Falou-se sobre o Cristiano Ronaldo, que agora parece ter deixado a Nereida e passou a andar com uma italiana, e sobre o assunto rotatitividade preferi simplesmente deslocar os meus poucos neurónios e agarra-los à revista que tinha nas minhas mãos e que falava sobre celulite página sim, página sim! (a espera é sempre uma daquelas coisas que eu aprecio, fico farta até à raíz dos cabelos...)
Chegadas finalmente à hora de cortar a minha cabeleireira simpaticamente disse-me que aquilo estava mesmo muito mau, e não fosse ela uma artista, saí do salão e estava pronta a candidatar-me ao cabelo pantene do ano!!!
Ah...encontrou-me um cabelo branco!! "A menina tem andado com muitas preocupações, não???!!!"...Apeteceu-me responder-lhe, "sim, começaram à cerca de dois anos, quando entrei em CBM e me deparei com PBL e...blá, blá, blá..." E então achei melhor...náaa!! Conversa muito comprida, fica para uma próxima oportunidade. Afinal o meu cabelo não se vai manter assim para sempre, estava liso, já encaracolou, e quando voltar a ficar novamente uma rasta, então teremos encontro marcado.



O melhor de tudo é que já estou na praia e tão depressa daqui não saio.
No outro dia recebi uma sms da João com a letra da Serenata Nova dos Cartola. Sim João, já tenho saudades...da música claro!!! Que mais poderia ser??? =P


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Viva la vida

Fazem capa da Blitz este mês...Coldplay.
And "for some reason I can´t explain" gostei especialmente desta música.



Boas Férias =D

domingo, 13 de julho de 2008

The Greatest

Finalmente chegaram as férias...e já não era sem tempo. Este curso desgasta-nos, os problemas à volta do curso, por vezes, ainda desgastam mais...

O ritual mantém-se, esvaziar o quarto de Aveiro, dizer adeus aos que vão de vez, até à próxima aos que para o ano vamos encontrar.
Custa-me imenso arrumar o quarto(não fosse eu uma comodista que tem tudo e mais alguma coisa dentro de um quarto), mas especialmente esvaziar o placard. É uma coisa que demora o seu tempo a encher, com fotografias, cartazes, pacotes de açúcar, bilhetes de concertos, cinema ou teatro, peluches, post hits com recados, enfim de tudo o que se possa imaginar.
Pode-se dizer que cada momento deste ano está numa forma física, no meu placard, para além de estar guardado em imensas formas na minha memória.
Gosto de placards, ver como eles crescem, entrar nos quartos e ver o que cada um contém. É algo que cresce conosco devagar, com coisas boas e más.
Posso dizer que neste ano tive do melhor e do pior, e colocando tudo numa balança, o saldo é positivo. Porque as coisas boas acabam por pesar muito mais!

A última noite foi passada a olhar para a ria, como não podia deixar de ser. A ouvir o wonderwall dos oasis, a ver os peixes a saltar, a ser picada por melgas e outros mosquitos, a sentir uma enorme liberdade, a sonhar com a aventura...a ir à procura da aventura e da loucura que nos alimenta.
E se por acaso alguma coisa correr mal...bem, talvez não estejamos assim tão sozinhos...e ainda haja pessoas com uma capacidade espantosa de nos aturarem, levarem a passear, ouvirem, dispostos a fazer hora do chá, a irem buscar-nos à estação, enfim...a estarem aos nosso lado!


Esta música é banda sonora do filme My blueberry nights. Ainda não vi o filme...mas espero ver em breve!

Cat Power - The Greatest

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Angel Song

Vim agora mesmo da ria!
A minha ideia de darmos um passeio depois de jantar resultou em algo mágico!
Devia estar a estudar Gestão da Saúde, devia conviver com o pessoal, devia fazer tanta, mas tanta coisa...e não quis. Preferi ir até à ria!
Não quero fazer as coisas porque sou obrigada, quero fazê-las porque sim, porque as sinto!!!

Então ficámos as três em frente à ria, sem dizer uma palavra a olhar o céu.
Não precisamos de falar. Cada pessoa é uma história, e nós já sabemos tanto que nem precisamos falar.
E de facto de falar estou eu cansada. Por vezes é muito melhor ouvir.

Intoxiquei os peixinhos com os meus vícios, deitei tudo à ria...
A Sofia não vive de vícios,
não tem que estar onde não quer,
não tem que dar explicações,
nem sempre é visível,
nem sempre é entendida,
gosta da ria e dos peixinhos,
gosta de apanhar frio,
de cantar,
de fazer asneiras,
de loucuras,
de sorrir...

E nos fones da João ouvia-se a angel song...não me perguntem no que estava a pensar, já nem me lembro...lembro-me do importante, o céu, a ria, a magnífica companhia e claro...Angel Song!!!