quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Wishes 2009

Caso não sejam como eu e tenham montes de desejos...http://timessquarenyc.org/nye/nye_interactive.html deixem-nos aqui :P

Mais uma vez...Feliz 2009

Último dia do ano 2008

Ora bem, no último dia do ano o que deveria fazer, era um balanço de todos os outros dias deste ano 2008. Mas não o vou fazer...não me apetece olhar para trás, muito menos para os meses, dias e horas deste ano que me pareceu sempre tão longo e sem fim...
Então deveria deixar aqui os meus desejos para 2009, mas hoje encontro-me especialmente vazia e destituída de desejos... Já tenho dois desejos que vão cair na Times Square em Nova York, por isso dispensam-se mais listas!
Não gosto de datas. Daqueles dias estipulados para nos divertirmos, quando a única coisa que não conseguimos fazer mesmo, é divertirmo-nos! Então tentamos fazer o melhor que podemos, pelo menos não estragar a festa aos outros.

Nos meus passeios estas férias encontrei no CD Flor de Fado esta música,


para além de um brinquedo para o novo rebento que vai chegar à família.
É uma borboleta caixinha de música, para "despertar a sensibilidade musical do bebé"(esperemos que sim!). Não mandei embrulhar, embora a senhora tenha insistido várias vezes. De uma certa forma fiz bem em não embrulhar...é ele que acaba com as minhas insónias todas as noites e desconfio que até me tem tirado os pesadelos.
Quando era criança não havia coisas destas, ou se havia, eu não tinha. Tinha um grande boneco humano, sentado na ponta da minha cama que me cantava canções inventadas por ele...e que miraculosamente fazia sempre com que eu tivesse sonhos cor de rosa. A vontade e coragem de os perseguir, essa já tinha que vir de dentro de mim...

Para todos os que passam por aqui, desejo-vos exactamente isso, sonhos cor de rosa, azuis, amarelos, ou com todas as cores do arco-íris e que todos eles se concretizem em 2009!
"Pelo sonho é que vamos!"

Feliz Ano 2009

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Coisas que odeio...

Odeio PSI´s orais!
Odeio gente hipócrita,
odeio racismo,
odeio gente que não se cala,
odeio ter que gritar com as pessoas,
odeio dores de cabeça,
odeio falar para o boneco,
odeio Kizomba,
odeio noites frias,
odeio dias e dias de chuva,
odeio gente que não tem coragem para falar pessoalmente,
odeio pessoas grande que se comportam como crianças,
odeio repetidas parvoíces,
odeio saber que estou errada,
odeio ficar pendurada à espera,
odeio rissóis de atum,
odeio pessoas que desistem facilmente,
odeio que me digam o que devo fazer,
odeio chuva nos meus sapatos,
odeio a visão rosa da vida...

Este dia começou mal, comecei logo de manhã a ver coisas que não gosto e que julgava não acontecerem em pleno século XXI.
Então todas as coisas que eu acho que estão mal neste mundo vieram ao de cima.

Placebo...Special Needs

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Pedras no caminho..."

Sexta-feira, dia ideal para arranjar coragem e fazer compras, arrumar e limpar o quarto, pôr tudo no sítio.
Enquanto andava nas minhas arrumações encontro no meu placar um post hit amarelo com a seguinte mensagem: "Pedras no caminho, guardo todas. Um dia vou construir um castelo!" Fernando Pessoa.
Vivo numa casa com muitas pessoas, mas não foi difícil descobrir, quem deixou o bilhete.
Por vezes não vale a pena dizer as palavras de sempre, como: "tem calma, vai tudo correr bem...". Elas não entram na nossa mente, cansam-nos!
Por vezes é mais importante deixarmos a mensagem de que a coragem também é importante, de que por mais que os nossos dias possam ser escuros, sem sonho, estamos a aprender com eles. A ver nas pequenas coisas da vida, nos pequenos momentos que passamos, nas pessoas à nossa volta...o quanto podemos ser felizes.

E este bilhete, hoje no meu quarto, fez-me feliz :P

Hoje um filme em vez de uma música pode ser?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Portas trancadas...

Como a minha mãe sempre me dizia: "Nesta casa as portas não se trancam, deixam-se encostadas, fechadas, mas nunca trancadas. Porque o que está por detrás de cada uma delas é do interesse de todos." Com isto queria dizer, que eu, lá por ser adolescente e me apetecer fazer birras, não podia simplesmente trancar-me no quarto e ignorar o mundo à minha volta, principalmente as pessoas que gostam de mim.
Então a porta ficava sempre encostada. E quando o silêncio denunciava problemas, havia sempre alguém que acabava por entrar.
E acabei por me habituar às portas encostadas e às pessoas a entrarem, a falarem comigo e a obrigarem-me a enfrentar o mundo!

"A tua vida não é um trapézio sem rede como diz o Rui Veloso, nós somos a tua rede!"

Agora, anos mais tarde, apercebemo-nos de que de facto, as portas não trancadas fazem todo o sentido, assim como as pessoas a entrarem por elas, são realmente necessárias...

Hoje não me entrou pela porta ninguém, porque decidi fechar-me no quarto. A pessoa entrou no meu telemóvel, por sms e obrigou-me a sair. O efeito, foi quase o mesmo. Jantar, conversar, matar saudades, e agora percebo porque é que te chamo mamã. Porque afinal de contas, nestes últimos dois anos, tiveste um pouco o papel da pessoa que bate à porta e entra no nosso mundo, obrigando-nos a sair dele e a olhar a vida com outros olhos.
E é bom ver que ainda fazes o papel de minha mamã, mesmo longe, mesmo cansada, mesmo com muito trabalho... Obrigada por tudo :P

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Forgiven not Forgotten

A ideia original era deixar aqui a música dos The Coors, "Forgiven not Forgotten" para dar um pouco de continuidade ao texto anterior.
A ideia do texto anterior era um fio condutor, que me levasse hoje ou noutro dia qualquer a dizer que as atitudes das pessoas mudam ao pedirem desculpas. Só que pedem as desculpas e esquecem completamente o assunto, fazendo com que daqui a pouco tornem a fazer asneira. As atitudes das pessoas não mudam! Por isso o texto anterior fica sem o fio condutor, assim desgarrado, um post vindo do nada, para o meio de nada, que não significa nada. Sendo assim não vale a pena colocar aqui a música dos The Coors até porque nunca fui muito apreciadora dessa música.

Lembrei-me de repente de outra. O que não falta é música na minha cabeça. Esta já é bastante antiga e muito calma. Serve para música de embalar.
Foi minha companheira durante bastante tempo, esta e todas as músicas deste álbum simplesmente fantástico de Norah Jones.
Chama-se "Humble me"...

Agora relaxem, reduzam a luminosidade no vosso quarto, coloquem-se ao pé do aquecedor, com as vossas pantufinhas preferidas e deixem-se ficar...




Humble Me

Went out on a limb
Gone too far
I broke down at the side of the road
Stranded at the outskirts and sun's creepin' up

Baby's in the backseat
Still fast asleep
Dreamin' of better days
I don't want to call you but you're all I have to turn to

What do you say
when it's all gone away ?
baby I didn't mean to hurt you
truth spoke in whispers will tear you apart
no matter how hard you resist it
it never rains when you want it to

You humble me Lord
You humble me Lord
I'm on my knees empty
You humble me Lord
You humble me Lord
Please, please, please forgive me

Baby Teresa she's got your eyes
I see you all the time
When she asks about her daddy
I never know what to say

Heard you kicked the bottle
And helped __ build the church
You carry an honest wage
Is it true you have somebody keeping you company ?

What do you say
When it's all gone away ?
Baby I didn't mean to hurt you
Truth spoke in whispers will tear you apart
No matter how hard you resist it
It never rains when I want it to

You humble me Lord
You humble me Lord
I'm on my knees empty
You humble me Lord
You humble me Lord
Please, please __ forgive me