Sparkling light

E afinal não fomos a Coimbra como o planeado, visto a noite sair muito cara e estar muito frio. Mas aproveitámos o dia e a noite da melhor maneira.

Finalmente ao fim de muito tempo, durante uma ou duas horas senti-me como no Verão...sem fazer nada, não fosse o ventinho fresco de Inverno e conseguria reportar-me um tempo atrás...até chegar a hora em que o GEPS nos deu mais trabalhito. :S

Vim para casa, sentei-me na cama e pensei: que fazer agora?
Mentalmente fiz uma lista de coisas que deveria fazer: arrumar o quarto, ir lanchar, ir às compras, começar a pesquisa para o projecto, tutoriar para IMC...como vêm tudo coisas interessantes. Pensei para mim que a minha vida ultimamente se resumia a tarefas e mais tarefas por fazer. E sabem qual delas escolhi para ocupar a minha tarde? Nenhuma!

Peguei na minha guitarra, que qualquer dia cria bolor e no livro das pautas, que já não deve ser aberto há bastante tempo, tanto que as folhas desta vez até me pareceram mais amarelecidas. Seja como for, já perceberam...fui tocar. Há dois anos atrás chamava-lhe estudar, agora chamo fuga à realidade. E cada vez que percebo que metade das notas já se esvaíram da memória, fico em numa fúria que não conseguem imaginar. Fecho os olhos, tudo desde o início, como se fosse a primeira vez...
E é sempre uma primeira vez...





David Fonseca vai à Covilhã. A minha mãe já deitou as mãos à cabeça. Não vi, mas aposto que sim!
De todo o álbum retiro esta, que sempre foi a minha preferida.